segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dia 45

Dia de viajar, dia de TAM, dia de ESTRESSE!!!!

Hoje vou fazer um post-denúncia pelo péssimo atendimento que eu e minha filha tivemos da TAM neste sábado, dia 16.

Para começar, ao fazer o check in, perguntei à funcionária da TAM se o voo estava no horário e fui informada de que tudo estava ok.

Ao entrar na sala de embarque com minha filha que é bebê de colo, a companhia aérea informa que o voo estava atrasado e que a aeronave que faria o trajeto sequer tinha previsão de pousar no aeroporto JK.

Sendo assim, nota-se que ou a TAM contrata funcionários despreparados, que não conseguem checar uma simples informação ou que os funcionários não possuem idoneidade suficiente para prestar a informação correta.

Após esperar por aproximadamente meia hora, ainda sem notícias por parte da TAM, meus familiares me contataram pelo celular informando que meu voo havia sido confirmado para pouco mais de 2 horas após o previsto. AINDA SEM INFORMAÇÕES DA TAM NO AEROPORTO JK.

Depois de mais de uma hora de espera, a TAM consegue informar aos demais passageiros que o voo estava de fato previsto para decolar com mais de 2 horas de atraso. E almoço para os passageiros??? NADA...

Eu e minha filha esperamos pacientemente as mais de 2 horas de atraso do voo SEM NENHUMA ASSISTÊNCIA da companhia aérea. Tentei chamar (através do vidro) algum funcionário da TAM, sem nenhum sucesso. Funcionários no salão de embarque para prestar assistência ou informação: NENHUM!!!

Quando chegamos ao nosso destino, ainda no finger solicitei auxílio para retirada das bagagens da esteira, já que era passageira prioritária por estar com bebê de colo. A funcionária que estava no finger informou que havia um funcionário da TAM no salão de retirada de bagagem e que esta pessoa me auxiliaria. Para minha surpresa, no salão de retirada de bagagem não havia NENHUM funcionário da TAM. Me dirigi ao balcão de reclamação de bagagem avariada, onde o funcionário me atendeu MUITO MAL, informando que não poderia se retirar do balcão, não poderia usar rádio ou telefone para chamar outra pessoa para me ajudar e que eu deveria aguardar até que os demais passageiros do meu voo (que estava LOTADO) retirassem suas bagagens para que alguém me ajudasse quando tudo estivesse vazio.

Indignada com a falta de profissionalismo daquela pessoa e com a falta de humanidade de alguém deixar desamparada uma mãe com um bebê, solicitei auxílio a um grupo de comissários aéreos da TAM, de um voo que nem era o meu. Perguntei onde mais eu poderia tentar conseguir ajuda, já que nem carrinhos para acomodar a bagagem haviam no aeroporto Santos Dumond. Um dos comissários foi extremamente gentil e se dirigiu comigo até a esteira de bagagem para me ajudar. Para nossa surpresa, uma senhora de cadeira de rodas - que estava no meu voo - foi deixada sozinha junto a esteira de bagagens! O comissário ajudou a retirar as bagagens da senhora também, conseguiu um carrinho de malas e me orientou a procurar o balcão da TAM no saguão do aeroporto.

Depois de atravessar um aeroporto lotado, carregando um bebê e um carrinho com malas, consegui chegar ao balcão da TAM. Relatei ao funcionário que em razão do atraso do meu voo meus familiares não poderiam me buscar no aeroporto por ter outros compromissos previamente agendados e perguntei da possibilidade da empresa fornecer transporte.

O funcionário do balcão chamou a supervisora que, para minha surpresa, me tratou extremamente mal, além de ignorar por completo meu relato e minha solicitação. Esta supervisora apenas informou que a legislação vigente é clara e que ela não teria nenhuma obrigação em me pagar um taxi.

Acontece que a legislação vigente obriga SIM as companhias aéreas a fornecerem assistência aos passageiros quando os voos apresentam atrasos significativos, em especial uma refeição, principalmente aos passageiros que, como eu, estão com bebês de colo ou possuem qualquer outra prioridade de atendimento.

A TAM tem como valor institucional a excelência no serviço e sua missão inclui o respeito pelo passageiro. Bem... pelo meu relato é possível perceber que respeito eu não tive nenhum. Quanto à excelência no serviço, acho que este conceito é um pouco mais abrangente do que oferecer uma bala e um sanduíche...

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